quinta-feira, 14 de abril de 2011

desperta povo de DEUS !!!!!!!!!

POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE

Não tinha amigos, não batia papo nem contava piada, nunca namorou, jamais lhe deram um cheiro no cangote ou alisaram sua mão, nunca transou, não torcia por time algum, nunca foi ao Maracanã, não xingou juiz de ladrão, de sua garganta jamais saiu um grito apaixonado de gol, não desfilou em qualquer bloco de carnaval. Passava o tempo na internet, em jogos eletrônicos, mas nunca recebeu um aviso no FaceBook solicitando: “me adicione como amigo”.

Esse filme a gente já viu. Ele é americano. Surge, agora, uma produção brasileira, um compacto que mistura roteiros das várias versões importadas dos Estados Unidos. Aqui o cenário foi uma escola em Realengo, no subúrbio carioca. O personagem principal invadiu a escola, executou friamente 12 alunos e feriu mais dez. Foram importados dos Estados Unidos seu nome - Wellington - e os dois apelidos - Sherman e depois Suingue, botados pelos colegas.

O primeiro foi inspirado na figura nerd de Chuck Sherman, “the Sherminator”, do filme American Pie. O segundo, no seu jeito desajeitado de caminhar, causado por uma perna ligeiramente menor que a outra, que produz um balanço, um “suingue”, no dizer debochado dos colegas. Na versão americana de Ohio, o aluno H. Coon, que entrou na escola e atirou em quatro colegas antes de se suicidar, também mancava e ficou conhecido pelo apelido de Deixa-que-eu-chuto.

A história de Wellington começa a ser contada, aos fragmentos, por colegas, vizinhos e irmãos adotivos entrevistados pela mídia, com registros esparsos sobre seu nascimento e sua passagem pelo mundo da família, da escola e do trabalho. Aliás, ele não nasceu, foi excluído do ventre de sua mãe - uma moradora de rua com problemas mentais.

Precisa de carinho

Na escola, usava calças com cós acima da cintura e meias até os joelhos. A menina mais bonita da turma se jogava em cima dele, fingindo assediá-lo, só pra sacanear. Ganhou fama de homossexual. Não reagia às agressões. À semelhança do estudante de origem sul coreana, nos Estados Unidos, Cho Seung-hui, que matou 32 pessoas na Universidade de Virginia e deixou uma carta dizendo ter sido discriminado como um bicho: “Eu morro como Jesus Cristo, para inspirar gerações de pessoas fracas e indefesas”.

Seguindo o modelo americano, Wellington também escreveu uma carta, rogando para que na sua vinda “Jesus me desperte do sono da morte”. Nela, deixou um testamento, legando sua casa para alguma instituição encarregada de cuidar dos animais abandonados, “pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”.

Wellington não tinha o poder de se comunicar. “Mal ouvíamos a voz dele, vivia no mundo dele”, contou uma vizinha. “Era muito calado, muito fechado e a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto de ele fazer isso”, disse seu ex-colega Bruno Linhares, 23 anos, se referindo ao massacre. Precisava de proteção e carinho?

Outros colegas admitiram que o rapaz foi vítima de “bullying” na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde estudou de 1999 a 2002, quando sofreu constantes intimidações. “Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas”, completou Bruno. No 8º ano, ficou em recuperação em quase todas as matérias.

“A gente chorou muito pensando que Wellington matou aquelas 12 crianças em represália pelo que aconteceu com ele quando nós estudávamos juntos”, contou Thiago da Cruz, outro ex-colega, que usou o adjetivo assustador para se referir ao bullying e à chacota a que Wellington foi submetido. Em entrevista à Folha, reconheceu que não suspeitava do dano que cometeram e acrescentou chorando: “Não era para ninguém ter pago por uma coisa que nós fizemos”.

“Ele era tímido e calado”, confirmou ao Globo o gerente da fábrica de alimentos Rica, sediada em Jacarepaguá, adiantando que Wellington permaneceu silencioso o tempo todo numa dinâmica de grupo realizada na firma, onde trabalhou durante dois anos como auxiliar de almoxarifado. A indústria, que abate 170 mil aves por dia e aloja cerca de 46 milhões de pintos, considerou “baixa” a produtividade dele.

Por isso, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foi excluído do trabalho, demitido em agosto de 2010. Ficou desempregado. Depois da morte da mãe adotiva, passou a morar sozinho, mergulhado na mais extrema solidão. Não foi apurado ainda com que recursos ele sobreviveu nos últimos meses.
Nessa quinta feira, 7 de abril, vestido de preto e com duas armas, como o menino de Ohio, Wellington voltou ao local do crime -a escola onde estudou- para acabar com aquilo que o molestara. Incorporou o apelido de “The Sherminator”, encurralou e executou 12 crianças, feriu outras 13, quase todas mulheres, num banho de sangue nunca visto numa escola brasileira. Depois, ferido, se suicidou com um tiro na boca.

Escola de merda

Errou o alvo. Atirou no que viu e matou o que não viu. Ceifou os sonhos de Larissa,14 anos, que queria ser modelo; de Bianca, a gêmea de 13 anos, que gostava de navegar na internet; de Mariana, 12 anos, o xodó da família, que adorava tirar fotografias; de Géssica, 15 anos, uma menina alegre que havia feito planos de estudar na Marinha; de Igor que gostava de futebol, torcia pelo Flamengo e jogava na Escolinha do Vasco. E de tantas outras adolescentes sonhadores.

“Ela morreu naquela escola de merda”, gritava dentro do hospital dona Suely, mãe de Géssica. Familiares e amigos ficaram imersos no desespero, na revolta, na dor e na perplexidade. Como foi possível isso acontecer? Podíamos ter evitado? Como?

“Poderia ter sido um de nós, um de nossos filhos”, escreveu uma leitora do Globo, sem atentar que foram 12 de nós, 12 de nossos filhos. Por isso é que o Brasil inteiro se sentiu ferido com os tiros disparados por Wellington, que atingiu a todos nós, embora com intensidade diferente.

O presidente do Senado, José Sarney, sempre “brilhante”, sugeriu que “o governo deve, a partir desse episódio, reforçar a segurança dentro das escolas brasileiras e até mesmo incluir no currículo um item chamado segurança”. Outras sugestões foram feitas: instalação de câmeras, detectores de metal, catracas, guaritas, porteiros armados. Por que não canhões? Ou fossos ao redor como nos castelos feudais? Isolar a escola da comunidade onde está encravada é alguma garantia de segurança?

A prefeitura do Rio chegou a iniciar, em novembro do ano passado, a contratação de porteiros para as escolas, mas houve denúncias de que as vagas estavam sendo loteadas através de indicação política, naquele modelo que o Sarney gosta, usa e abusa. Suspenderam as contratações e abriram uma CPI.

O governador Sérgio Cabral, ainda desorientado, diagnosticou o assassino como “psicopata”, como um “animal”, reforçando as palavras de Sarney. para quem Wellington é “um fanático”, “um fronteiriço, possesso -esta é a palavra - entre a loucura e a maldade”. O diagnóstico dos dois configura “exercício ilegal da profissão”.

Quem produziu Wellington? Por que um espetáculo tão macabro, no qual todos somos perdedores? Se não procurarmos responder essa pergunta, outros Wellingtons surgirão, tirando o gostinho dos Bolsonaros por seu linchamento, já que se suicidou. O diabo é que estamos todos perplexos, confusos. Quem diz que sabe o porquê do acontecido, sinalizando um único fator como a causa de tudo, comete um erro. Uma certeza nós temos: nem o presidente do Senado nem o governador sabem o que dizem.

Desconfio que além das pessoas tocadas de perto pela tragédia, precisamos todos, os 180 milhões de brasileiros, de assistência psicológica. No meio de tanta dor, não temos ainda a grandeza sequer de dizer: Descansa em paz, Wellington. Enquanto isso, só nos resta fazer como os familiares das crianças assassinadas e os moradores de Realengo que nesse sábado deram um enorme abraço na Escola Tasso da Silveira.

Alô, Alô, Realengo, aquele abraço solidário e aquele cheiro no cangote que Wellington nunca recebeu, levando consigo três fiapos de humanidade: o beijo na testa da professora de literatura, a preocupação com os animais desamparados e a retirada de um aluno de sua mira: “Fica frio, gordinho, que eu não vou te matar”.

O professor José Ribamar Bessa Freire coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

desperta mães!!!!!!!!!

SOMOS MÃES DE ORAÇÃO
(Marilis Torres)

Senhor,
Somos mães de oração.
Ficaremos na brecha
pelos nossos filhos.
Temos conhecimento
da grande aflição
Que envolve este mundo,
Onde vivemos com nossos queridos.
Senhor, eis-nos aqui,
E declaramos que não podemos
Ficar indiferentes
Como se nada estivesse acontecendo
Para nos destruir.
Nossas vidas não são nada
Sem Cristo em nossos corações!
Queremos nossos filhos livres,
Salvos, restaurados
E vivendo na cobertura
Das nossas orações!

Por nossos filhos vamos orar!
Por nossos filhos vamos clamar!
Protege-os deste mundo mau, Senhor!
Dá-nos forças, ó Pai,
Para continuarmos firmes, na brecha,
Por tantas vidas,
Filhos adotivos também,
Filhos do coração,
que clamam por libertação!
Geramos filhos
Para estarem aos teus pés, ó Deus,
Cheios de graça, felizes
E capazes de tornarem o nosso Brasil,
NAÇÃO ABENÇOADA POR DEUS!

DESPERTA DÉBORA!

domingo, 13 de março de 2011

ESPERAMOS SUA VOLTA SENHOR


Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.

Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu

Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.

Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar


Roberto Carlos
Musica: O HOMEM

de volta!!!!!!!!!!!!

quanto tempo sem postar nada,na verdade andava com tempo muito curto ,mas estou de volta,e logo logo na ativa.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Eu sou uma pessoa de personalidade, sei bem o que quero e o que não quero.
Gosto de viver de maneira simples mas marcante.
Amo a DEUS e procuro sempre colocá-lo em primeiro lugar na minha vida, pois Ele é tudo para mim.
Amo também fazer boas amizades.
E acredito que "ninguém chega até você por acaso.
Você não procura alguém por acaso.
Em tudo há um propósito do Rei do Universo: DEUS!
Aceito para mim as palavras de Alejandro Bullón:
"Viver não é apenas existir.
Este mundo está cheio de pessoas que existem, mas não vivem.
Respirar é prova de existir, não de viver.
Você existe com o corpo, vive com a alma.
"O temor do Senhor é fonte de vida".
A fonte é inesgotável e constante.
Os rios não.
Eles dependem da chuva.
Não têm vida própria.
Nascem das fontes.
Jesus é a fonte de vida.
Se você quiser experimentar a vida em sua plenitude, precisa ir a JESUS todos os dias.
Não se trata apenas de um ritual religioso e, sim, de sobrevivência.
Se não o fizer, deixa de viver
Passa simplesmente a existir.
Quem recebe vida da fonte, evita os laços da morte.
Não existem estradas para o futuro.
Não há caminhos abertos a serem seguidos.
Apenas tempo, como se fosse um deserto, um terreno desconhecido, às vezes cheio de perigos e laços de morte.
Porém, existe um mapa que é a Palavra de Deus. Dar ouvidos aos conselhos divinos, buscando JESUS todos os dias, é ser sábio mais do que ser apenas religioso. Seus olhos se abrem para a vida e para os perigos de morte ocultos no caminho.
Temer ao Senhor é simplesmente seguir os seus conselhos.
Difícil tarefa para a criatura.
O ser humano gosta de ensinar, não de aprender;
De ser seguido, não de seguir. Isso requer uma mudança de atitude.
A autêntica mudança começa no interior. Não tente construir algo grande fora de você, sem construir algo grande dentro de você.
Isso é trabalho do SENHOR JESUS.
O seu trabalho é ir todos os dias a Ele, disposto a aprender.
Na maioria das vezes, as coisas não funcionam à nossa volta porque não funcionam no interior."
Permitir que JESUS me guie, eis o segredo de minha felicidade.
Aqui está o segredo de uma grande vitória.
DEUS é meu .
Tenho-O em meu coração.
As pessoas podem tirar tudo de mim, menos a confiança que tenho em meu DEUS, porque eu O conheço.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

uma vida com saude!!!!!!!!!!!!

precisamos cuidar mais de nos mesmos,muitas vezes estamos preocupados com tantos afazeres,que esquecemos do nosso corpo fisico sem o qual não ha vida.nosso corpo diz a
palavra de DEUS é templo do ESPIRITO SANTO;então vamos dar mais atenção a ele !!!!!!!